Confira nossa agenda e acompanhe de perto os
espetáculos da São Paulo Companhia de Dança
Próximos eventos
Acessibilidade
A SPCD disponibiliza no meio virtual diferentes conteúdos com recursos de acessibilidade, como audiodescrição, Libras e legendas em português. São vídeos que abordam a dança para as crianças, documentário sobre o funcionamento de uma companhia artística e workshop aberto a todos. Além disso, a São Paulo realiza espetáculos acessíveis como modo de ampliar o acesso à arte e à cultura para o público em geral.
Videodanças SPCD
Ao longo dos anos, a São Paulo Companhia de Dança tem desenvolvido diferentes obras clássicas e contemporâneas em um diálogo fino entre a dança, a música e o audiovisual. Alguns destas criações, que contam também com o entrosamento entre os artistas da SPCD e de outras instituições do Estado de São Paulo estão disponíveis gratuitamente para serem assistidas de modo online.
Vídeos
Gala Clássica
Nkali
Marmórea
Repertório
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Iari Davies
A Vingança do Flamingo (2025)
Coreografia: Carlos Pons Guerra Músicas: Tanga, Albúm: A man & his music: El Padrino | Intérprete: Machito | Compositor: Mario Bauza; La familia de Glória, […]
A Vingança do Flamingo (2025)
Coreografia: Carlos Pons Guerra Músicas: Tanga, Albúm: A man & his music: El Padrino | Intérprete: Machito | Compositor: Mario Bauza; La familia de Glória, Álbum: Almodóvar Early Films (Original Motion Picture Soundtrack) | Intérprete: Bernardo Bonezzi by Altafonte | Compositor: Bernardo Bonezzi; Ilariê, Albúm: Xuxa em Espanhol | Compositor: Cid Guerreiro, Dito, Ceinha; Bachianas brasileiras No. 5, W 389: I. Ária, Álbum: Villa-Lobos: Bachianas brasileiras No. 5, W 389: I. Ária - Sibélius: Lounnotar, Op. 70 - Ravel: Shéhérazade ℗ Sony Classical | Intérprete: Carl Stern, Leonard Bernstein, Netania Davrath, New York Philharmonic | Compositor: Heitor Villa-Lobos Manuel Bandeira Ruth Valadares Corréa; Chancha Via Circuito - Ilaló (Ft. Mateo Kingman), Álbum: Bienaventuranza | Intérprete: Chancha Vía Circuito · Mateo Kingman ℗ 2018 | Compositor: Pedro Canale; Herbie MannMachito & His Afro Cubans, Álbum: Mozamba | Intérprete: Herbie MannMachito & His Afro Cubans | Compositor: Herbie Mann;Lamento Borincano, Intérprete: Chavela Vargas | Compositor: Rafael Hernandez; Arrastran el cadáver (From "Volver"), Albúm: Volver (Banda Sonora Original) | Intérprete: Alberto Iglesias | Compositor: Alberto Iglesias; Los Pastores, Álbum: Bienaventuranza | Intérprete: Chancha Vía Circuito · Mateo Kingman ℗ 2018 | Compositor: Pedro Canale Figurino: Fernanda Yamamoto Iluminação: Wagner Freire Bailarinos: 10 Duração: 35 min e 30 seg Pré-Estreia: 2025 | Teatro Municipal Manoel Lyra, Santa Bárbara D’Oeste, SP - Brasil Estreia: 2025 | Teatro Sérgio Cardoso, São Paulo, SP - Brasil Em sua primeira criação para a São Paulo Companhia de Dança, o espanhol Carlos Pons Guerra traz ao centro do palco uma história sobre beleza, resistência e desequilíbrio ambiental. Vistosos flamingos dominam a cena para expor, com ironia e lirismo, as tensões entre espetáculo e natureza. Inspirado por memórias da infância nas Ilhas Canárias e combinando movimentos clássicos, contemporâneos e inspirados no reino animal, com uma performance marcadamente teatral, o coreógrafo transforma o palco em um espaço onde a vida selvagem performa para nos entreter — enquanto silencia, esgota e adoece. Com figurinos de Fernanda Yamamoto, que evocam texturas e volumes inspirados nas plumagens; iluminação de Wagner Freire, que alterna brilhos e sombras; e trilha sonora que flutua entre o lirismo, o vaudeville e a exuberância, A Vingança do Flamingo é uma obra profundamente sensível, que confronta a crueldade velada por trás do tema e convida à empatia — com o planeta, com os animais, com tudo o que ainda pode resistir. -
Iari Davies
be yourself – everyone else is already taken (2025)
Concepção, coreografia e dramaturgia: Michael Bugdahn e Denise Namura Composição da música original, trilha sonora e texto: Michael Bugdahn Músicas adicionais: Manyfingers, Arcade Fire (Peter […]
be yourself – everyone else is already taken (2025)
Concepção, coreografia e dramaturgia: Michael Bugdahn e Denise Namura Composição da música original, trilha sonora e texto: Michael Bugdahn Músicas adicionais: Manyfingers, Arcade Fire (Peter Gabriel) Locutores (voz off): Mario Spaziani (português), Jean-Damien Fleury (francês), Jörg Schnass e Doris Streibl (alemão) Vídeos: Doves and Noise e INDU 02, de Stefan Kranefeld - em versões modificadas Vídeo adicional: Olhar, de Michael Bugdahn Iluminação: Caetano Vilela Figurinos: Fábio Namatame Apoio: Centre National de la Danse, Pantin (prêt de studio) e La Ménagerie Technologique (Sophie Colin, Bertrand Manuel) Bailarinos: 14 Duração: 28 minutos Estreia: 2025 | Teatro Sérgio Cardoso, São Paulo, SP Quem sou eu? E, se sim, quantos? É muito fácil perder-se em nosso mundo moderno, com todos os seus saberes, conhecimentos e um acesso quase ilimitado a uma infinidade de informações — um mundo em que os recursos naturais se tornam cada vez mais escassos e os relacionamentos cada vez mais superficiais. Como construir-se, forjar uma identidade própria e autêntica, em um contexto pouco favorável ao indivíduo, mas que, paradoxalmente, glorifica o “eu” — ainda que tente padronizá-lo? Como lidar com essa contradição sem negar nossas origens e particularidades, valorizando nossas diferenças? A velha pergunta “De onde venho e para onde vou?” continua atual. Como projetar-se não apenas em um futuro incerto, mas na realidade concreta da vida presente? Após o colapso das utopias, em uma época regida por um realismo extremo e suas restrições, o simples ato de sonhar tornou-se um gesto de resistência. Talvez seja hora de sonhar novamente. Sonhar uma utopia individual — e fazer com que ela não seja uma ilusão em um lugar inexistente, mas uma realidade possível, aqui e agora, em algum canto desses múltiplos mundos em que habitamos. “Não podemos deixar de agradecer algumas pessoas que foram - e são - essenciais para o desenvolvimento do nosso trabalho, não apenas aqui, mas ao longo de tantos anos, como Stefan Kranefeld, Doris Streibl, Genny Patah Namura, Harald Schwarzer, Jean-Damien Fleury, Jörg Schnass, Monika Bugdahn e Silvia Namura Dias”, reforçam os coreógrafos. be yourself – everyone else is already taken é a primeira obra de Michael Bugdahn e Denise Namura para a São Paulo Companhia de Dança. -
Iari Davies
Ataraxia (2025)
Coreografia: George Céspedes Assistência de Coreografia: Aymara Rodrigues Músicas: Trilha original de George Céspedes; Count To Six And Die (The Vacuum Of Infinite Space Encompassing), […]
Ataraxia (2025)
Coreografia: George Céspedes Assistência de Coreografia: Aymara Rodrigues Músicas: Trilha original de George Céspedes; Count To Six And Die (The Vacuum Of Infinite Space Encompassing), de Marilyn Manson e John Lowery, The Golden Age Of Grotesque, de Brian Warner e Tim Skold, ambas interpretadas por Marilyn Manson; Candil De Nieve, de Raúl Torres, interpretada por Pablo Milanés. Figurino: Marco Lima Iluminação: André Boll Pré-estreia: 2025 | Teatro Barueri Praça das Artes, Barueri, SP *Atenção: a obra apresenta cena com efeito estroboscópico que pode afetar espectadores fotossensíveis. Ataraxia é uma palavra de origem grega que significa ausência de perturbação. No estoicismo, é o conceito central que sugere que a dor não está na mudança, mas na resistência a ela. Busca-se, assim, um estado de serenidade imperturbável, no qual a mente se mantém em equilíbrio diante das adversidades. Nesse jogo entre controle e entrega, constrói-se a nova criação de George Céspedes para a São Paulo Companhia de Dança, que leva o mesmo nome. Esta é a primeira obra de Céspedes para uma companhia brasileira. Reconhecido por seu estilo único, que combina dança com elementos geométricos e matemáticos, o coreógrafo — um dos grandes nomes da dança contemporânea global — desenha grandes formas no palco por meio do movimento coordenado de grupos de bailarinos, adicionando contrastes dinâmicos e emocionais à narrativa. A iluminação realça a precisão dos movimentos e intensifica as atmosferas criadas, potencializando as emoções. Já os figurinos, inspirados em roupas de rua, dialogam com a contemporaneidade, proporcionando liberdade de movimento e expressão individual, além de contribuir para o aspecto urbano e vibrante da obra.